domingo, 19 de outubro de 2008

Cerâmica Marajoara[Imagens PNG]

Cerâmica marajoara
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A cerâmica marajoara é um tipo de cerâmica fruto do trabalho das tribos indígenas da ilha de Marajó (PA), na foz do rio Amazonas, durante o período de 400 a 1400 d.C., no Brasil.

Alguns arqueólogos encontraram objetos de cerâmica em bom estado de conservação, realizados com destreza, tendo em conta as formas esguias e curvilíneas perfeitamente moldadas, e delicadamente decorados e pintados.

Tais objetos pertenceram à chamada "civilização marajoara", um antigo povo agricultor da região amazônica. Através de grandes pesquisas, pôde descobrir-se que os índios marajoaras levantavam suas casas sobre morros artificiais, construídos para proteger as casas de inundações. Escavando esses morros, os arqueólogos encontraram vasos, vasilhas, urnas, tigelas e outras peças de cerâmica, feitas com argila cozida da região marginal. Os objetos que mais chamaram a atenção foram encontrados em sepulturas.

O maior acervo de peças de cerâmica marajoara encontra-se, actualmente, no Museu Emilio Goeldi. Porém, outros museus e galeria conservam peças de grande valor cultural, como o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, o Museu Arqueológico da USP, em São Paulo, e o Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral. Museus estrangeiros também conservam espólios interessantes como o Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque.

Entre os mais significativos espólios de cerâmica da região, o Museu do Marajó, criada em 1972, reúne peças de uso quotidiano e de costumes, relacionando-se com o aspecto cívico-religioso da civilização. O museu foi criado com o intuito de promover e dar a conhecer ao público a cultura e a arte de uma civilização já remota.

Os índios de Marajó realizavam objectos utilitários, mas também decorativos. Entre os vários objectos encontrados pelos pesquisadores encontram-se vasilhas, potes, urnas funerárias, brinquedos e tangas para cobrir as zonas genitais das jovens, igualmente feitas de cerâmica. A igaçaba, por exemplo, era uma espécie de pote de barro ou uma talha grande para a água, que servia para conservar alimentos e outros. Hoje existem várias cópias das igaçabas de Marajó.

Tendo em vista o aumento a resistência da argila eram agregadas algumas substâncias, dentre as quais cinzas de cascalho e de ossos e concha. A concha advém da proximidade com o Oceano Atlântico.

Depois de modelada, a peça era pintada, caso o autor o pretendesse, com vários pigmentos, existindo uma abundância de vermelho em todo o conjunto encontrado, e somente depois cozidas numa fogueira a céu aberto. Após a queima da cerâmica, esta era envernizada, propiciando à peça um aspecto lustroso. São conhecidas cerca de 15 técnicas de acabamento das peças, revelando um dos mais complexos e sofisticados estilos cerâmicos da América Latina pré-colonial.

É dificultado o resgate de peças de cerâmica marajoara pelas inundações periódicas e até pelos numerosos roubos e saques do material, frequentemente contrabandeado para território exterior ao brasileiro.

São lindas as peças,deixo algumas imagens png para serem transformadas em tubes.













Um comentário:

  1. Amiga, este site está demais, mto bom mesmo!!! Peguei alguns tubes que preciso p/ os meus trabalhos. Vc nem avisa que está c/ um site tão bom e bonito ?
    Obrigada e vê se aparece no orkut.
    Beijos

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